O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a Polícia Federal a coletar material genético (saliva), datiloscópico e fotográfico de todos os identificados que foram presos ou indiciados por atos extremistas em 8 de janeiro, em Brasília, e o acesso ao Banco Nacional Multibiométrico e de Impressões Digitais.
Segundo o ministro, para a potencializar os resultados, na correta identificação dos criminosos e individualização de suas ações, é necessário combinar os vestígios biológicos com as informações genéticas dos presos, assim como comparar suas imagens e fotografias com as filmagens dos prédios dos Poderes da República.
O ministro lembrou que em janeiro autorizou a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético das pessoas presas em flagrante no Quartel-General do Exército, em
Brasília.
“Assim, naturalmente, a autorização deverá compreender, ainda, os demais presos relacionados aos referidos atos, para completa elucidação dos fatos e precisa apuração da responsabilidade de cada um dos investigados”, disse.
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Moraes disse ainda que a pedido da Procuradoria-Geral da República, o Supremo determinou a instauração de quatro inquéritos: o relativo aos financiadores dos atos, sobre os que incentivaram a prática dos atos; sobre os autores intelectuais e o que apura a suposta omissão de autoridades.