A Conmebol e a Concacaf, organizações de futebol da América do Sul e América do Norte, avançaram na criação de um novo torneio, envolvendo equipes dos dois continentes.
A competição seria um ’mini’ Mundial de Clubes, ocorrendo com equipes dos EUA, México e incluindo também times da América Central.
Um torneio desse calibre moveria muito mais dinheiro do que a Libertadores e a ’Conca Champions’, porém, um problema acaba assombrando as equipes, pensando na realização do mesmo.
Por conta de longas viagens, algumas equipes não se animam com este possível novo formato de torneios, tornando ainda mais cansativa a logística para que os clubes possam disputar a competição. Algumas viagens dentro da própria Libertadores já possuem um grande tempo de percurso, o que atrapalha por conta do extenso calendário do futebol brasileiro.
A informação foi dada pelo jornal ’Record’, que repudiou a ideia do torneio. Segundo o veículo, a ideia é por conta que a competição traria ainda mais relevância para a Copa do Mundo, que ocorrerá no México, Canadá e EUA em 2026. “O que procuram é inventar uma supercopa ou algo assim para que os campeões e melhores posicionados de ambas as confederações joguem nos Estados Unidos e todos ganhariam mais dinheiro. Isso não é fácil, devido aos calendários, mas eles estão avançando.“, relatou o veículo.
Relembrar torneios anteriores da Libertadores
Em torneios anteriores de Copa Libertadores, havia a participação de equipes mexicanas, que nunca venceram o torneio, mas já conseguiram boas campanhas.
Em entrevista de Alejandro Dominguez, presidente da Conmebol, o mandatário afirmou que as portas da Libertadores seguem abertas para as equipes mexicanas.
“Reitero minha participação para que você volte e, pelo menos, se anime, e jogue a Copa Libertadores. Assim como você fez no Sul-Americana você pode colocar uma de suas placas na Copa Libertadores. O México é um país tão apaixonado por futebol quanto as seleções sul-americanas, e depois de muitos terem disputado a Copa Libertadores, a Sul-Americana e a Copa América, de repente não ter o México… A rivalidade faz falta porque o México é paixão”, disse o presidente da Conmebol.
