Após queda na Copa, veterano Busquets anuncia despedida da seleção espanhola

Esporte

Chegou ao fim a vitoriosa passagem de Sergio Busquets pela seleção da Espanha. Pouco mais de uma semana depois da eliminação da equipe nas oitavas da Copa do Mundo do Catar, o veterano jogador usou suas redes sociais nesta sexta-feira para anunciar sua despedida da Fúria.

“Foi uma honra representar meu país e o levar ao posto mais alto. Fui campeão do mundo, da Europa, capitão e disputei tantos jogos, com derrotas e vitórias, mas sempre dei tudo de mim e contribui um pouquinho para que tudo acontecesse da melhor forma possível”, escreveu o volante do Barcelona em seu Instagram.

“Queria agradecer a todas as pessoas que acompanharam ao longo deste vasto caminho. Desde Vicente del Bosque, que me concedeu a primeira oportunidade, até Luis Enrique, por me fazer desfrutar até o último segundo”, completou.

Busquets defendeu a Espanha por quase 15 anos. Ao todo, ele disputou 143 partidas e conquistou a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e a Eurocopa de 2012. Além disso, foi durante mais de uma década pilar de um meio-campo memorável, ao lado de Xabi Alonso, Xavi e Iniesta.

Sua estreia na seleção principal espanhola ocorreu em abril de 2009, nas Eliminatórias para o Mundial, em duelo contra a Turquia. Ele atuou por 16 minutos na vitória por 2 a 1, em Istambul, após substituir David Silva.

Ele foi convocado por Vicente del Bosque para a Copa de 2010 na vaga que era do brasileiro naturalizado Marcos Senna, campeão europeu em 2008, mas que convivia com lesões e perdeu espaço. Busquets jogou todos os jogos da equipe naquela competição, que viria a confirmar o primeiro título mundial da Espanha.

Veja, na íntegra, a mensagem de despedida publicada por Busquets:

“Olá a todos!

Gostaria de anunciar que, quase 15 anos depois e 143 jogos, chegou a hora de me despedir da seleção.

Queria agradecer a todas as pessoas que acompanharam ao longo deste vasto caminho. Desde Vicente del Bosque, que me concedeu a primeira oportunidade, até Luis Enrique, por me fazer desfrutar até o último segundo. Agradeço também a confiança de Julen Lopetegui, Fernando Hierro e Robert Moreno, assim como todo o staff.

E não posso esquecer de cada um dos meus companheiros, com quem lutei tanto para levar a seleção ao lugar que ela merecia. Tive derrotas e vitórias, mas sempre me entreguei com o maior orgulho.

Não quero esquecer de nenhum membro que fez parte desta história, que estiveram em segundo plano, mas foram igualmente importantes (fisiologistas, doutores, seguranças, nutricionistas, staff, imprensa, etc…) e todas as pessoas e trabalhadores que cruzaram meu caminho e fizeram esta jornada ser tão especial. Fica também uma lembrança aos presidentes, dirigentes, diretores esportivos e a todos que, de uma forma ou outra, fizeram parte da Federação.

Agradeço a todos os torcedores, pelo apoio diário recebido, sobretudo quando as coisas não saíram como o esperado. É nessas horas que mais precisamos de vocês e precisamos estar mais unidos. A todos vocês, obrigado!

E o mais importante, minha família. Por me apoiar em todos os momentos e a cada decisão, compartilhando comigo esse caminho. Mesmo estando muito longe em alguns momentos, me fizeram sentir que estavam perto para que eu pudesse fazer o meu melhor,

Foi uma honra representar meu país e o levar ao posto mais alto. Fui campeão do mundo, da Europa, capitão e disputei tantos jogos, com derrotas e vitórias, mas sempre dei tudo de mim e contribui um pouquinho para que tudo acontecesse da melhor forma possível. Ajudando a todos e lutando pelo mesmo objetivo, com experiências únicas, inesquecíveis e históricas”.

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Fonte-Gazeta-Esportiva

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