Iniciativas que promovem o acesso a livros poderão ser reconhecidas no Prêmio Vivaleitura. A premiação do Ministério da Educação e do Ministério da Cultura, desativada em 2016, foi retomada nesta terça-feira (3) e vai beneficiar 25 práticas.
Segundo o Ministério da Educação, o Prêmio vai estimular as melhores práticas e iniciativas que promovam e valorizem a leitura, escrita, literatura e as bibliotecas, como ferramentas de transformação social e educacional no país.
O prêmio será dividido em quatro eixos: a democratização do acesso; fomento à leitura e à formação de mediadores; valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico; e fomento à cadeia criativa e produtiva do livro.
Em evento, a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Katia Schweickardt, afirmou que a escola tem o papel fundamental de incentivar a leitura, e que a literatura e a escrita podem ter um impacto importante na nossa visão de mundo.
“A literatura pode trazer de volta, e a gente hoje tem como mestres não só da cultura, mas da ciência mesmo, grandes escritoras e escritores da literatura negros. Então só a literatura pode tornar o saber ancestral ciência. Então ela tem uma importância muito grande para a gente. E a leitura é um jeito de permitir que a gente coloque uma lente para a ver o mundo. E quando a gente escreve é o jeito da gente imprimir a nossa marca no mundo.”
Podem participar da premiação escolas, bibliotecas e projetos do sistema prisional e socioeducativo. O vencedor de cada categoria vai receber R$ 50 mil e os quatro finalistas, R$15 mil cada.
As inscrições começam no próximo dia 10 de junho, no site Mapa da Cultura, e vai até o dia 11 de julho.
*Com supervisão de Fabiana Sampaio