Em notícia recente ao caso de Robinho, o Ministério Público Federal enviou à Justiça, um parecer, concordando com a prisão do ex-jogador, que já está condenado a 9 anos de prisão, no entanto, na Itália. Já que o caso foi julgado e a pena foi confirmada, não há mais possibilidade que reverter algum detalhe ou tentar contornar a prisão. O único questionamento da defesa pode ser sobre a transferência.
Inicialmente, a Justiça Italiana realizou um pedido pela extradição de Robinho, para que ele cumprisse a pena. No entanto, a Constituição, em seu artigo 5º, proíbe que cidadãos brasileiros natos sejam extraditados, e a única forma de fazer com que o ex-atleta cumprisse a pena, seria transferir a pena ao Brasil. De acordo com o ‘uol’, não há restrições de transferência de pena ao Brasil.
No documento, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, inclusive, entregou possíveis localizações, nos quais Robinho possa ser encontrado, todos na Baixada Santista. “Nesse contexto, inexistentes quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiro, razão pela qual o requerido há de ser citado no endereço a seguir indicado para apresentar contestação…”.
Robinho aguarda defesa se manifestar
O documento foi entregue logo nesta segunda-feira (27) e, rapidamente, os autos do processo passaram por um estudo da ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ. Assim, a juíza pode exigir que a defesa compartilhe sua visão. Grande parte dos brasileiros e italianos, desejam que a história ganhe um desfecho satisfatório à vítima.
Recentemente, o jogador chegou a ser especulado em alguns clubes, mas torcedores de diversos cantos do Brasil, se manifestaram contra a contratação de Robinho. No entanto, mesmo com as acusações, o ex-jogador não seria impedido de entrar novamente em campo, por algum time.
