Ônibus, metrô, trem, aplicativos de carros, táxis, mototáxi, bicicleta e até a pé. Não faltam meios para o folião se locomover pelas ruas do Rio de Janeiro. Mas, para muitos, o deslocamento entre os blocos de rua representa um verdadeiro desafio. Transporte público lotado, trânsito parado, desvios para passagens de blocos de rua ou carros alegóricos são alguns dos obstáculos enfrentados pelos foliões. O professor Vinícius Steidle, morador de Niterói, saiu de casa às 6h da manhã para acompanhar três blocos no Rio, nos bairros de Santa Teresa, Glória e Botafogo.
O publicitário Douglas Guedes, morador da Barra da Tijuca, fala das dificuldades para chegar a alguns blocos.
A engenheira Ana Carolina Feldman chegou a acompanhar dois blocos por dia no carnaval. Ela reclama da falta do VLT, veículos leves sobre trilhos.
O Rio está lotado de turistas neste carnaval. A expectativa é que a ocupação da rede hoteleira alcance 100%, com percentual de estrangeiros em torno de 35%, com destaque para norte-americanos e argentinos, seguidos de franceses e chilenos. Entre os turistas brasileiros, predominam os de São Paulo e Minas Gerais, seguidos de Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Goiás e o próprio estado do Rio de Janeiro.