Taperóa (PB).
Dez anos após a morte de Ariano Suassuna, o escritor está onde sempre quis e gostou de estar, na memória popular…
Nas trapalhadas de Chicó e João Grilo; na saga histórica, política e filosófica do Romance da Pedra do Reino; ou mesmo nas famosas “Aulas-Espetáculo”, fáceis de encontrar na internet…
Não dá para resumir a obra do escritor, que nasceu dentro da sede do governo, de uma distante “Cidade da Paraíba”, então capital do Estado, em 1927. Ariano passou a viver a juventude em sua pequena Taperoá, após perder o pai, assassinado por razões políticas. Esse fato fez com que ele nunca caísse em críticas generalizantes sobre o tema, como conta Joaquim Falcão, membro da Academia Brasileira de Letras.
SONORA JOAQUIM 01
Para os palcos, ‘O Auto da Compadecida’, ‘Uma Mulher Vestida de Sol’, ‘A Farsa da Boa Preguiça’ talvez sejam as peças mais famosas. Suassuna tinha carinho pelo que criava e gostava de ver sua obra ganhando adaptações para o cinema e para a televisão.
Neste 23 de julho, quem estiver no pequeno município no Sertão da Paraíba, tem o privilégio de participar de uma exposição itinerante, pelos espaços imortalizados na obra do escritor. No fim da tarde, o concerto Armorial e o Grupo Teatro Oficina se apresentam. Um dia de espetáculos, como tantos outros que Suassuna levou para o povo…
SONORA SUASSUNA
E a arte de Suassuna merece ser lembrada sempre. Segue no estúdio…
consolidada
(COM TRILHA DE FUNDO)
Taperoá, na Paraíba. Você pode não saber onde fica, mas com certeza já ouviu falar…
Dez anos após a morte de Ariano Suassuna, o escritor está onde sempre quis e gostou de estar, na memória popular…
Nas trapalhadas de Chicó e João Grilo; na saga histórica, política e filosófica do Romance da Pedra do Reino; ou mesmo nas famosas “Aulas-Espetáculo”, fáceis de encontrar na internet…
E mesmo que você não se lembre de tudo isso, pode reconhecer ao fundo a trilha sonora do projeto coletivo que buscou uma arte autêntica brasileira, baseada nas raízes populares do Movimento Armorial, que Suassuna também fundou nos anos 1970…
Ariano foi publicado em vários idiomas e fez parte da Academia Brasileira de Letras. Na hora da posse, o escritor Joaquim Falcão, também membro da ABL, lembra que Suassuna dispensou o fardão tradicional e estava de alpercatas…
Não dá para resumir a personalidade nem o tamanho da obra do escritor, que nasceu dentro da sede do governo, de uma distante “Cidade da Paraíba”, então capital do Estado, em 1927. Ariano passou a viver a juventude em sua pequena Taperoá, após perder o pai, assassinado por razões políticas. Esse fato fez com que ele nunca caísse em críticas generalizantes sobre o tema, como conta Joaquim Falcão, membro da Academia Brasileira de Letras.
SONORA JOAQUIM 01
Para os palcos, ‘O Auto da Compadecida’, ‘Uma Mulher Vestida de Sol’, ‘A Farsa da Boa Preguiça’ talvez sejam as peças mais famosas. Suassuna tinha carinho pelo que criava e gostava de ver sua obra ganhando adaptações para o cinema e para a televisão. Chegou a participar ativamente dos bastidores de algumas delas.
Joaquim Falcão resume a brasilidade de Ariano, lembrando uma crítica a “Disney World”, contada com bom humor por Suassuna…
SONORA JOAQUIM 02
Neste 23 de julho, quem estiver no pequeno município no Sertão da Paraíba, tem o privilégio de participar de uma exposição itinerante, pelos espaços imortalizados na obra do escritor. Ela passa pela ‘Casa Museu’, repleto de xilogravuras,e segue em cortejo com músicos e artistas que levam adiante o Movimento Armorial.
Também tem debate na Câmara Municipal de Taperoá sobre o “realismo fantástico” de Suassuna. No fim da tarde, o concerto Armorial e o Grupo Teatro Oficina se apresentam. Um dia de espetáculos, como tantos outros que Suassuna levou para o povo…
SONORA SUASSUNA
Da RN, em SL, GC