As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo recebem mais uma edição do festival de documentários É Tudo Verdade. São 77 produções de 34 países. O evento é gratuito e tem início nesta quarta-feira (3) em São Paulo e na quinta-feira (4) no Rio de Janeiro. A programação vai até o dia 14.
O filme de abertura do festival em São Paulo é o documentário britânico “O Competidor“, de Clair Titley, inédito na América Latina. O filme conta a história de um japonês que passou 15 meses nu, em um apartamento, incomunicável, diante das câmeras de um reality show. Durante o confinamento, ele tinha que preencher cupons para ganhar o que precisava para sobreviver – comida, roupas e eletrodomésticos – até atingir a meta de U$ 1 milhão.
Já a sessão de abertura no Rio de Janeiro vai apresentar o documentário “Um Filme para Beatrice“, de Helena Solberg, única cineasta mulher do cinema novo. O filme busca responder à pergunta “Como vão as mulheres no Brasil?”.
A mostra não tem um tema específico. Entre os destaques deste ano estão as produções voltadas ao universo literário com documentários sobre os escritores Érico Veríssimo e Fernanda Young. E filmes sobre personalidades políticas como Brizola e cineastas como Fellini e Alfred Hitchcock.
Além das mostras competitivas, os ciclos especiais do “É Tudo Verdade” vão homenagear dois grandes cineastas: o fotógrafo brasileiro Thomaz Farkas, cujo centenário de nascimento é celebrado neste ano, e o diretor e ensaísta irlandês Mark Cousins, que visita o Brasil pela primeira vez.
O Festival É Tudo Verdade é reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos e qualifica seus filmes vencedores para inscrição na disputa do Oscar de melhor documentário brasileiro e internacional e melhor curta documental.
A programação completa pode ser consultada no site etudoverdade.com.br
