O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, responsável pela segurança pública do Distrito Federal, informou nesta segunda-feira (23) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a intervenção federal na segurança pública do DF não será prorrogada.
Com a decisão, o processo de intervenção permanece até 31 de janeiro e não será estendido. Após esse prazo, o governo do DF volta a ser responsável pela Polícia Militar, Civil e outras instituições militares.
Cappelli chegou às 18 horas ao prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde estava Moraes. A reunião durou cerca de uma hora e meia. A intervenção federal no DF foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas por extremistas.
Intervenção
Após a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, Lula editou um decreto de intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro.
O objetivo da intervenção é “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos. A medida será coordenada pelo interventor Ricardo Garcia Cappelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça.
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Ataque em Brasília
Manifestantes que não aceitam a vitória de Lula nas eleições de 2022 furaram bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal e invadiram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).
No STF, vidros foram quebrados e objetos destruídos. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram que a porta que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga foi arrancada.
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