Presidente da Fundação Palmares visita Cais do Valongo, no Rio

Cultura

O presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues, visitou nesta terça-feira (11) a região conhecida como pequena África no Rio de Janeiro, que abriga entre outros espaços o Cais do Valongo, antigo porto de chegada de africanos escravizados. O local recebeu o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2017.  

O sítio arqueológico deve ganhar um museu sobre a diáspora africana, a ser construído no antigo prédio Galpão Docas Pedro II, erguido em 1871 pelo engenheiro negro André Rebouças, localizado em frente ao Cais.   

A construção, que está abandonada, foi cedida para a Fundação Palmares em 2021. Segundo João Jorge Rodrigues, antes de definir a forma de ocupação, será necessário iniciar a recuperação do imóvel.   

Marco Antônio Evangelista da Silva, diretor do departamento de proteção ao patrimônio afro-brasileiro da Fundação, informou que de acordo com o levantamento prévio do IPHAN, serão necessários recursos da ordem de 60 a 100 milhões de reais para recuperação do prédio.   

A Fundação Palmares participa do Comitê Gestor do Cais do Valongo, recriado no último dia 23 depois de ter sido extinto em 2019. O comitê é formado por representantes da sociedade civil e dos governos federal, estadual e municipal. Ele é uma das exigências da Unesco para manter o título de patrimônio mundial do sítio arqueológico.  

Além da recuperação do antigo prédio Docas Pedro II e sua transformação em um Centro de Interpretação do Sítio e memorial da herança africana no Brasil, outra prioridade do Comitê é a restauração e preservação do próprio Cais do Valongo.   

Fonte-Agência Brasil

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