Reformas de equipamentos culturais, premiação para artistas e projetos e atualização de acervos. Esses são alguns dos pilares da série de investimentos que o setor cultural da cidade do Rio de Janeiro começará a receber. A Prefeitura anunciou nesta sexta-feira (12) o plano Viva a Cultura Carioca, um conjunto de ações de R$ 349 milhões na área. De acordo com a Secretaria Municipal de Cultura, este é o maior investimento já realizado no setor na história da cidade.
A maior parte dos recursos, cerca de R$ 287 milhões, virá de fontes próprias da Prefeitura. E o restante da lei Paulo Gustavo e da Política Nacional Aldir Blanc.
O secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, destaca que o objetivo do projeto é desterritorializar os investimentos culturais, garantindo assistência a áreas menos aproveitadas da cidade.
“Nós garantimos que o investimento da secretaria municipal de cultura vai chegar nas regiões da cidade que mais precisam, que mais precisam ser estimuladas”.
Entre os destaques do projeto estão a reabertura de teatros como o Maria Clara Machado, no Planetário da Gávea, e o teatro do Centro Cultural Correios, no Centro. Calero também reforça que um dos focos estratégicos dos investimentos será em bibliotecas.
“Nós vamos reformar teatro, nós vamos reformar museu. Nós vamos reformar centros culturais. As lonas, arenas e areninhas, todas as lonas vão virar areninhas, que é um projeto antigo nosso, as areninhas são muito mais confortáveis, muito mais seguras do que as lonas. Mas eu sempre destaco as bibliotecas. As bibliotecas elas são muitas vezes as portas de entrada da experiência do cidadão, do indivíduo na cultura”.
O prefeito Eduardo Paes destacou que o programa é resultado da luta e resistência do setor cultural nos últimos tempos.
“A cultura mais uma vez mostrou a sua força, mostrou a sua capacidade de mobilização, e mostrou a sua defesa, a sua capacidade de defesa intransigente da liberdade e da livre manifestação”.
O plano Viva a Cultura Carioca abrange ao todo dez programas, construídos a partir das demandas dos fazedores de cultura da cidade e da população em geral.
