Parlamentares tomam posse como ministros e abrem espaço para suplentes no Congresso – Notícias

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As indicações de parlamentares a ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão liberar nove vagas na Câmara e cinco no Senado. Nos estados, dois senadores encerraram seus mandatos neste domingo (1º) ao assumirem cargos eletivos nos Executivos estaduais. (Veja a lista completa mais abaixo)


Entre os senadores recém-eleitos e que vão assumir ministérios, estão Flávio Dino (PSB-MA), Wellington Dias (PT-PI) e Camilo Santana (PT-CE), indicados aos cargos de ministro da Justiça, do Desenvolvimento Social e da Educação, respectivamente. Três mulheres vão ocupar os lugares no Senado, a enfermeira Ana Paula Lobato (PSB-MA), a advogada Augusta Brito (PT-CE) e a socióloga Jussara Lima (PSD-PI).



Outro recém-eleito que deixará a vaga para o suplente é Renan Filho (MDB-AL), que vai assumir o comando do Ministério dos Transportes. No lugar dele no Senado, entra o empresário Fernando Farias (MDB-AL).


Entre os nomes que atuam na atual legislatura e que foram indicados ao governo Lula, apenas um, o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), ministro da Agricultura e Pecuária, ainda tem mais quatro anos de mandato. No lugar dele, assume Margareth Buzetti (PSD-MT).


Fávaro chegou a enfrentar resistência para conseguir a vaga de ministro, isso porque Buzetti apoiou a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) e havia o temor de que faria oposição ao governo Lula no Senado. Ela acabou cedendo a pressão e decidiu deixar o PP e se filiar ao PSD. Lula só confirmou o nome de Fávaro no time da Esplanada após essa movimentação.


Outros dois senadores, — Simone Tebet (MDB-MS), que assume o Ministério do Planejamento, e Alexandre Silveira (PSD-MG), que vai para a pasta de Minas e Energia —, estavam no fim dos mandatos, o que significa que os suplentes ficam no cargo até 1º de fevereiro. Até lá, Celso Dal Lago Rodrigues (MDB) e Lael Vieira Varella (União) ocupam as cadeiras na Casa.


Senadores assumem cargos nos estados

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Nos estados, dois senadores deixam os cargos após serem eleitos governadores. Jorginho Mello (PL-SC) foi empossado governador de Santa Catarina e Mailza Gomes (PP-AC), vice-governadora do Acre.


Jorginho Mello teria mandato de senador até 31 de janeiro de 2027, mas deixa o cargo ao assumir o Poder Executivo catarinense. Sua vaga será ocupada definitivamente por Ivete da Silveira (MDB-SC), que já ocupou o cargo de senadora no período de licenciamento de Jorginho para as disputas eleitorais, entre agosto e dezembro de 2022. 


Já Mailza Gomes assumiu definitivamente a cadeira de senadora em 2019. Ela era a primeira suplente do senador Gladson Cameli, que renunciou para governar o Acre. Agora, a senadora deixa o Senado pouco antes de terminar o mandato da chapa — que se encerra em 31 de janeiro de 2023 — para assumir como vice-governadora do estado, que será governado novamente por Cameli, reeleito nas eleições de 2022.


O segundo suplente da chapa no Senado é Bispo José, natural de Sabinópolis (MG).


Confira quem são os suplentes dos ministros do governo Lula


Câmara dos Deputados


Alexandre Padilha (PT-SP) – Orlando Silva (PCdoB)

Daniela do Waguinho  (PT-SE) – Ricardo Abrão (União)

Juscelino Filho (União-MA) – (União)

Luiz Marinho (PT-SP) – Alfredinho (PT)

Marina Silva (Rede-SP) – Luciene Cavalcante (PSOL)

Márcio Macêdo (PT-SE) – Alexandre  Figueiredo (MDB)

Paulo Pimenta (PT-SP) – Reginete Bispo (PT)

Paulo Teixeira (PT-SP) – Vicentinho (PT-SP)

Sônia Guajajara (PSOL-SP) – Ivan Valente (Psol)


Senado


Alexandre Silveira (PSD-MG) – Lael Varella (União) (até 31 de janeiro)

Camilo Santana (PT-CE) – Augusta Brito (PT)

Carlos Fávaro (PSD-MT) – Margareth Buzetti (PSD)

Flávio Dino (PSB-MA) – Ana Paula Lobato (PSB)

Renan Filho (MDB-AL) – Fernando Farias (MDB)

Simone Tebet (MDB-MS) – Celso Dal Lago (MDB) (até 31 de janeiro)

Wellington Dias (PT-PI) – Jussara Lima (PSD)

Fonte-R7

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