A percussão mais conhecida do Brasil e, porque não, do mundo fecha o carnaval com chave de ouro no circuito Osmar. A pipoca do Olodum desfilou com sua batida e fantasia que marcam o grupo percussivo. No trio e no chão uma homenagem aos tambores que, segundo o maestro mestre Memeu, eternizou a banda para o mundo.
O Mudei de Nome também encerrou a participação do carnaval no Campo Grande com a tradicional pipoca do Mudei. Os músicos Ricardo Chaves, João da Cunha, Ramon Cruz e Magary Lord passearam pela memória afetiva musical dos foliões. Com uma apresentação recheada de clássicos da música baiana e composições autorais de sucesso. Para João da Cunha, a festa foi inesquecível.
A apresentação foi em cima do pranchão, palco móvel criado pelo Mudei. Na época À La Vontê que permitiu ao público acompanhar os músicos bem de pertinho.
Com a foto de Moraes Moreira estampada na roupa, Saulo Fernandes subiu no trio e levou o folião pipoca à loucura. O artista, defensor dos trios sem cordas, lembrou também os cem anos de Osmar e cantou em homenagem aos grandes do carnaval.
Daniela Mercury encerrou um carnaval histórico. A rainha que celebrou 30 anos de Canto da Cidade, álbum que a projetou para o Brasil e o mundo, pela primeira vez desfilou todos os dias e apresentou quatro pipocas. A artista entrou na passarela do Campo Grande vestida como uma saia dourada, movimentada pelas bailarinas. Como sempre, além do show musical, fez um show de performance e aproveitou a visibilidade para reforçar o seu discurso em prol da diversidade.
No chão, Daniela Mercury passou, deixando os foliões encantados. A exemplo da servidora pública soteropolitana Suzana Diniz.
Quem veio de fora também gostou do que viu, a cearense Fernanda Nogueira vivenciou pela primeira vez várias pipocas desse carnaval e na memória conta que vai levar ótimas lembranças de dias intensos de folia.
