MPF faz exposição de obras de arte produzidas durante ditadura militar

Cultura

Obras de arte produzidas durante a ditadura militar no Brasil, que refletem sobre as graves violações do período, estão em uma exposição inédita do Ministério Público Federal, inaugurada nesta quarta-feira (18) no Rio de Janeiro.

A mostra destaca ainda a atuação do MPF para desvendar os crimes praticados por agentes durante o regime e responsabilizar seus autores. O espaço expositivo resgata esse passado para o público também por meio de obras recentes, vídeos com depoimentos de artistas e membros do MPF.  

É uma oportunidade para alguns relembrar o horror de um regime de exceção e, para aqueles que não vivenciaram o período, uma forma de conhecer o contexto de repressão e crimes praticados pelo regime, que aboliu direitos e liberdades individuais. 

O trabalho do MPF na busca pela reparação e pela punição dos agentes é conhecido como Justiça de Transição, um conjunto de medidas – judiciais ou não – adotadas para enfrentar um passado de ditadura.  Daí veio o nome da exposição “Justiça de Transição Não é Transação: a Brutalidade e o Jardim. “Brutalidade jardim” faz referência a  uma expressão usada por Oswald de Andrade, no livro “Memórias Sentimentais de João Miramar”, que foi retomada no poema ‘Geleia Geral’, de Torquato Neto, musicado por Gilberto Gil.

Junto com a exposição, o MPF inaugura também um Memorial que vai ser um espaço cultural e de exposições permanente e aberto ao público. Segundo o MPF, a ideia é utilizar a linguagem artística para divulgar de uma maneira diferente seu trabalho e aproximar a instituição da sociedade.

A mostra será aberta ao público a partir desta quinta, do meio dia às 17h, na sede do órgão, no centro da capital. 

Fonte-Agência Brasil

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