A juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), foi aposentada compulsoriamente, nesta quinta-feira, 25. A seguir, os principais fatos sobre o caso:
- Ludmila estava afastada do cargo desde fevereiro deste ano, por supostamente desrespeitar uma portaria do Conselho Nacional de Justiça;
- A aposentadoria é assinada pelo presidente do TJ-MG, desembargador José Pereira Filho;
- O argumento que consta na decisão é “interesse público”;
- A juíza mantém o direito a uma remuneração mensal, proporcional ao tempo de serviço. O valor da aposentadoria ainda não foi calculado. Ludmila recebida cerca de R$ 33 mil por mês;
- Segundo o CNJ, a magistrada é alvo de duas investigações do próprio conselho. Ludmila teria feito manifestações políticas nas redes sociais e não comparecido ao trabalho, como deveria;
- A Oeste, a juíza afirmou que a “magistratura está em risco”.
Segundo a juíza, ela não se surpreendeu com a notícia. Ludmila Lins Grilo disse ainda que o ato do TJ-MG se deu em razão de tuítes que ela publicou, além de uma palestra que fez no Itamaraty, em 2019. Em algumas oportunidades, Ludmila criticou o inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura supostas fake news.
Leia também: “Violações patrocinadas pelo pretório excelso”, reportagem publicada na Edição 130 da Revista Oeste