A princípio, o presidente da The Football Co., o empresário Peter Grieve, será o comprador da SAF do Galo, de acordo com a rádio Itatiaia. O americano pretende criar uma rede de acionistas, em torno de um grupo que deteria vários clubes.
Em entrevista recente ao site Off The Pitch, Peter disse que revelaria o nome dos investidores durante a primavera no Hemisfério Norte, ou seja, entre março e junho deste ano. Vale lembrar que é o mesmo período que o Conselho Deliberativo do Atlético irá analisar a proposta.
O jornalista Jorge Nicola, em sua coluna do Superesportes, trouxe uma notícia desagradável sobre Peter. Segundo ele, o americano chegou a tentar a compra do Botafogo, mas causou uma péssima impressão, e o clube carioca optou por John Textor.
“Logo na primeira página da proposta do Peter, tinha um parágrafo que deixava bem clara a intenção de buscar dinheiro no mercado para investir no clube. Para todos do Botafogo, ficou claro que ele não tinha o dinheiro e tentaria captá-lo. E a ideia nunca foi vender a SAF para alguém que precisasse do dinheiro de outros para gerir o clube“, disse uma fonte que participou das tratativas do Botafogo com a Football CO, á Nicola.
SAF mais que necessária
Um dos mecenas do Galo, Rubens Menin, é um dos apoiadores da SAF dentro do clube. Em entrevista ao jornalista Breno Galante, no Youtube, o empresário explicou a necessidade do processo.
“A SAF não é mágica. A dívida do Atlético é grande, vem crescendo. O que mais machuca o Atlético são os custos financeiros. Uma dívida de R$ 1 bilhão custa R$ 150 milhões de juros por ano. A SAF será fundamental, não só para ajudar a quitar dívidas do Atlético que são ruins, mas para ter investimentos no futebol“, afirmou.
