O interventor federal no DF, Ricardo Cappelli, usou as redes sociais nesta terça-feira (10) para alertar que teve dados pessoais utilizados por criminosos no aplicativo de mensagens Whatsapp. “Estão usando a minha foto num telefone que não é meu para pedir dinheiro emprestado em meu nome”, escreveu.
“Serão identificados e presos. Nada intimidará a marcha da legalidade. A lei será cumprida”, completou.
Cappelli foi nomeado interventor federal na área de segurança pública do DF pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (8), depois dos atos antidemocráticos que culminaram com a depredação dos palácios da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ele é secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o braço-direito do ministro Flávio Dino.
Intervenção federal aprovada no Congresso
O decreto editado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que autoriza a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal foi aprovado no Senado Federal nesta terça-feira (10). O texto já havia passado pela Câmara dos deputados na terça-feira (9).
Na prática, com as aprovações nas duas casas, o Congresso ratifica a intervenção federal no DF até 31 de janeiro, conforme estabeleceu Lula. A medida está prevista na Constituição e tem como objetivo “garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da Federação”.
No domingo (8), extremistas que não aceitam o resultado das eleições invadiram o Congresso, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Vidraças e móveis foram quebrados; obras de arte e documentos, destruídos; armas e objetos de trabalho, roubados.