Ibama impede Petrobras de perfurar Foz do Rio Amazonas

Política

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, negou o pedido da Petrobras para perfurar um poço na Bacia da Foz do Rio Amazonas, no litoral do Amapá. A decisão foi tomada na quarta-feira 17.

A decisão segue o parecer técnico do Ibama, emitido no final de abril, que recomendava o indeferimento do projeto. No despacho, o órgão afirmou que foram dadas todas as oportunidades à Petrobras para resolver as questões críticas do projeto, mas ainda há preocupantes inconsistências que podem comprometer a segurança na exploração de uma com vulnerabilidade socioambiental.

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O parecer mostrou ainda inconsistências no estudo ambiental que embasa a avaliação da atividade de perfuração, incluindo a falta de revisão de um item sobre impactos ambientais.

Projeto de perfuração

Petrobras foi vítima de corrupção e desvio de dinheiro | Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Petrobras planejava perfurar o poço para verificar a existência de reservas de petróleo na bacia, a uma distância de 175 quilômetros da costa do Amapá e mais de 500 quilômetros da foz do rio Amazonas.

Em 2020, a estatal assumiu o compromisso de explorar o bloco FZA-M-59 depois de a empresa BP Brasil desistir do projeto, devido às dificuldades no licenciamento ambiental. A Bacia da Foz do Rio Amazonas tem um grande potencial petrolífero, mas também enfrenta desafios socioambientais significativos.

A última perfuração de poço exploratório na Margem Equatorial brasileira ocorreu em 2015. Desde então, representantes da indústria e do meio ambiente têm discutido o tratamento adequado para a região.

A Petrobras acredita que a Margem Equatorial é uma nova fronteira para um plano energético do Brasil, que envolve exploração de petróleo e gás e recursos eólicos offshore.

Fonte-R7

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