“Não há lugar melhor do que o nosso lar”. A frase ficou eternizada em um clássico do cinema do final dos anos 1930. O filme O Mágico de Oz, baseado na obra infantil de Lyman Frank Baum, estreou em 15 de agosto de 1939, em Hollywood, nos Estados Unidos.
O longa mostra a história de Dorothy, uma órfã criada pelos tios. A menina e seu cachorro são levados por um ciclone e vão parar em um mundo de fantasia. A única forma de voltar pra casa é seguir uma estrada de tijolos amarelos e pedir ajuda ao Mágico de Oz. Pelo caminho, a menina faz amizade com três criaturas: um espantalho que quer um cérebro; um homem de lata que deseja ter um coração e um leão muito medroso que precisa de coragem.
O Mágico de Oz foi um sucesso nas telonas mas, por trás das câmeras, o elenco passou por várias situações graves e desagradáveis. A jovem Judy Garland tinha 16 anos quando interpretou a personagem principal Dorothy, de 11 anos. A atriz foi obrigada a usar roupas muito apertadas para parecer mais nova e comer pouco ou quase nada para não ganhar peso. Judy teve que tomar remédios para aguentar as jornadas extenuantes de gravações. De acordo com relatos do livro de Sid Luft, um dos ex-maridos de Judy Garland, a jovem também foi assediada por alguns figurantes.
A atriz Margaret Hamilton, que fez a Bruxa Má, sofreu queimaduras nas mãos e no rosto por causa de uma falha da produção. O ator Buddy Ebsen, escalado para ser o Homem de Lata, foi hospitalizado depois de sofrer uma intoxicação pelo pó de alumínio usado na maquiagem. Por causa da ausência, Ebsen foi substituído por Jack Haley, que também teve uma infecção no olho devido aos produtos utilizados na caracterização do personagem.
A maior parte do longa foi gravado sob a direção do cineasta Victor Fleming. O diretor King Vidor assumiu o projeto depois que Fleming deixou O Mágico de Oz para ficar à frente do clássico “E o vento levou”.
Em 1940, O Mágico de Oz venceu o Oscar de melhor trilha sonora original e de melhor música com Over The Rainbow de Harold Arlen e EY Harburg.
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