Sucesso dentro e fora do Brasil. Uma das grandes intérpretes da Era de Ouro do Rádio, Leny Eversong morreu no dia 29 de abril de 1984, em consequência da diabetes, na capital paulista. Em sua carreira, destacou-se pelos sambas e pelas interpretações em espanhol, francês e italiano.
Nascida em 1920, na cidade de Santos, no estado de São Paulo, Leny Eversong tinha como nome de registro Hilda Campos Soares da Silva. Com apenas 12 anos, venceu um concurso infantil na Rádio Clube de Santos. Logo, ganhou o apelido de “Hildinha, a Princesa do Fox”. E, em meados dos anos 30, recebeu de Carlos Baccarat, gerente da Rádio Atlântica de Santos, o nome artístico Leny “Eversong”.
Nos anos 40, fez parte da Orquestra Columbia, do maestro Totó. E, nos anos 50, Leny Eversong passou pelas rádios Excelsior, Nacional de São Paulo e Mundial do Rio de Janeiro.
Em 1957, Leny Eversong subiu ao palco do principal programa da TV norte-americana. O apresentador Ed Sullivan anunciou a cantora como a “maior estrela do Brasil” e o público recebeu Leny Eversong sob fortes aplausos. Naquela mesma noite, Elvis Presley era a grande atração. Leny deveria cantar apenas uma música, mas o Rei do Rock ficou impressionado com o talento da artista brasileira e cedeu espaço para que ela se apresentasse novamente.
Leny Eversong começou a se afastar da vida artística na década de 70 devido a problemas de saúde e, também, depois do desaparecimento do marido. Antes de morrer, a cantora teve as duas pernas amputadas por causa da diabetes.
Em 2023, o crítico musical Rodrigo Faour lançou um livro sobre a artista com o título “A incrível história de Leny Eversong ou A cantora que o Brasil esqueceu”. A obra resgata a importância de Leny Eversong para a música brasileira.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Jailton Sodré
Edição e apresentação: Bianca Paiva
Publicação Web: Marizete Cardoso