Guardiola reverencia Pelé e relembra primeiro contato com o nome do Rei: “De todas as gerações”

Esporte

Pep Guardiola protagonizou uma longa fala sobre Pelé, um dia após o Rei do Futebol falecer aos 82 anos. O técnico do Manchester City não só reverenciou o ex-jogador, como também relembrou o primeiro contato que teve com o nome dele.

Pelé estava internado há um mês no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, mas não resistiu às complicações decorrentes de um câncer no cólon, descoberto no ano passado.

“Em nome do Manchester City, as maiores condolências à sua família. Futebol é futebol graças a esses tipos de pessoas, jogadores e seres humanos. Acho que Neymar disse isso, antes (de Pelé) o número 10 era apenas um número. O que ele fez pelo futebol está lá e sempre permanecerá”, iniciou Guardiola em entrevista coletiva desta sexta.

Pep deu continuidade à declaração com uma história de quando estava ainda na base do Barcelona. O treinador comentou que foi com o fisioterapeuta do clube, na época, que ouviu sobre Pelé pela primeira vez.

“Eu tive o primeiro contato quando estava na base do Barcelona. Tinha um fisioterapeuta que era apaixonado pelo Brasil. Ele sempre falava sobre a Seleção Brasileira e sobre o Pelé. Depois, quando eu tinha uns nove, dez anos, comecei a assistir alguns vídeos. Agora, com acesso a tantas imagens, eu entendo o quanto ele era forte e podia fazer tudo”, contou.

“Algumas pessoas falam que naquela época o ritmo era completamente diferente, que havia muito mais espaços. Se jogassem hoje, esses jogadores se adaptaram ao ritmo e aos espaços facilmente porque eram muito bons. Esse nível do jogador controla o jogo, é muito intuitivo, habilidoso, tem força mental e tudo mais. Ele podia jogar em qualquer geração”, completou Guardiola.

O comandante do City também aproveitou para falar sobre as discussões ao redor do mundo da bola sobre qual o melhor jogador de todos os tempos. Pep Guardiola minimizou as comparações, mas destacou o talento de cada um.

“Quem viu Pelé, e imagino que seja assim para os brasileiros, tem Pelé como o maior de todos os tempos. E eu entendo. Para os argentinos, é Di Stéfano, Maradona ou Messi. Cada um tem sua própria opinião e isso é bom, não significa que um é melhor que o outro. Eu sempre digo que escolho o Messi porque estive com ele e pelo que fez em mais de 15 anos, algo muito inesperado. Mas eu entendo as pessoas terem outras escolhas, qual é o problema? A certeza é que todos eles deram uma contribuição incrível para o mundo do futebol”, finalizou.

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Fonte-Gazeta-Esportiva

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