A Secretaria de Saúde do Distrito Federal publicou portaria sobre a criação do Centro de Operações de Emergências Pediátricas (COEP), que visa combater o crescimento dos casos de doenças respiratórias em crianças na capital. O documento foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF desta sexta-feira (14).
Segundo a portaria, a criação do centro leva em conta “o índice acentuado de infecção pelo vírus sincicial respiratório e outras doenças respiratórias da infância que agravam sobremaneira o estado de saúde das crianças do Distrito Federal e Entorno”. E ainda, “o agravamento da ocupação de unidades de internações pediátricas e da necessidade de adoção de medidas imediatas”.
A portaria destaca que “a situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública”. O texto é assinado pela secretária de Saúde do DF, Lucilene Queiroz, com a relação de 21 funcionários que atuarão no centro.
Os profissionais do COEP vão acompanhar e analisar o número de casos de doenças respiratórias em crianças e as regiões onde ocorreram. Eles também vão elaborar protocolos de vigilância e assistência para enfrentamento dos casos, além de organizar ações para capacitar servidores da pasta e de hospitais privados que têm convênio com o SUS.
Treinamento
No início do mês, a Secretaria de Saúde promoveu treinamento de emergência pediátrica com 32 profissionais da rede pública, por conta do aumento de pacientes com doenças respiratórias no DF. Participaram do evento médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.
Os participantes do curso fizeram treinamento prático de ventilação mecânica, ventilação não invasiva, intubação, uso de medicamentos e como lidar com pacientes em choque. Segundo o GDF, o evento aconteceu por uma parceria entre a pasta, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF e a Sociedade de Pediatria do DF.
À época, a Secretária de Saúde destacou que o aumento no número dos casos de doenças respiratórias acontece pela época do ano. Uma das formas de preparar os hospitais para enfrentar as ocorrências é “a educação continuada”, explicou Lucilene.