Empresa busca parceria internacional para trem-bala no Brasil –

Política

A TAV Brasil, empresa criada para a construção do trem-bala que vai ligar as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, foi autorizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a buscar parcerias internacionais com empreiteiras para receber ajuda na realização da obra, que tem um custo estimado de R$ 50 bilhões.

Segundo o diretor-presidente da empresa, Bernardo Figueiredo, a iniciativa de fazer a parceria partiu das próprias empresas estrangeiras interessadas no projeto que contataram a TAV Brasil. O empresário foi o responsável por comandar o primeiro projeto de trem de alta velocidade em 2007, quando era diretor da ANTT, durante o segundo mandato de Lula.

Em 2012, a então presidente Dilma Rousseff tentou tirar o projeto do papel, indicando o executivo à presidência da Etav, estatal que poderia licitar a obra. Na época, o projeto não foi pra frente e Figueiredo não conseguiu o cargo.

O diretor da TAV Brasil informou que algumas alterações foram realizadas referentes ao projeto inicial que previa, por exemplo, 20 quilômetros de túnel na cidade de São Paulo que não foram contemplados na nova obra.

Em São Paulo, o trajeto do trem deve terminar na região de Pirituba, extremo da zona norte, enquanto no Rio, a obra deve acabar em Santa Cruz. A partir dali, o acesso se daria através de uma parceria com a rede da Supervia, que cobriria 34 estações de Santa Cruz até o centro da cidade.

“Essa é uma questão que está resolvida”, disse Figueiredo. “Não entraremos dentro dos centros urbanos, mas buscaremos parcerias. A partir destes pontos, podemos negociar conexões com outras redes, ou eventuais construções de ramais.”

Estimada em mais de R$ 50 bilhões, a obra já se tornou a mais cara de infraestrutura no Brasil. A expectativa é que, com as parcerias internacionais, cerca de 80% do seu valor seja financiado em um prazo de 25 a 30 anos. A concessão para construção do novo meio de transporte foi autorizado recentemente pelo órgão do governo federal.



Fonte-R7

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