Embaixada dos Estados Unidos começa construção de nova sede, que deve ficar pronta até 2030 – Notícias

Política


Até 2030, a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília vai ter uma nova sede. As obras já começaram e custarão US$ 620 milhões — mais de R$ 3 bilhões. O terreno de 50 mil m² tem o dobro do tamanho que é geralmente cedido aos países com representação diplomática no Brasil. A sede atual, que tem 6.800 m² e construções da década de 1970, será demolida em parte.



A ideia é aumentar a capacidade de atendimento ao público, como informa Tobias Bradford, porta-voz e adido de imprensa da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. “Entre outros aspectos, o novo prédio acomodará até 40% mais guichês consulares, o que nos permitirá dar continuidade aos nossos já robustos esforços para prestar o melhor serviço possível aos cidadãos dos Estados Unidos, solicitantes de visto e outros visitantes brasileiros”, afirmou.


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O novo projeto é da arquiteta Jeanne Gang, de Chicago, nos EUA. O desenho do prédio, com formas curvas, lembra obras de Oscar Niemeyer — entre elas, a sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a 400 metros da embaixada.


“O projeto reflete a importância que damos aos 200 anos de laços diplomáticos entre o Brasil e os Estados Unidos. Depois de operar nas instalações atuais por mais de 60 anos, essa construção vai acomodar a expansão da missão dos EUA em Brasília ao longo de muitas décadas e, ao mesmo tempo, vai preservar o espírito e a estética da cidade. Ela não apenas vai melhorar a aparência das instalações como um todo, mas também vai aprimorar todos os aspectos do nosso trabalho, inclusive a interface com o público”, diz Bradford.


“O projeto também é uma expressão de nossos valores e padrões. Ele não vai apenas atender aos padrões de segurança de classe mundial, mas também vai ter recursos exclusivos de sustentabilidade ambiental, incluindo energia fotovoltaica, captação e reutilização de água, design e construção ecologicamente corretos, maior espaço verde e mais árvores e flora local no complexo, além de outras formas de manifestar nosso compromisso com a sustentabilidade”, afirma o diplomata.


A obra será dividida em duas etapas. Na última quarta-feira (24), a embaixadora dos EUA no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley, lançou a pedra fundamental da obra, que empregará 800 pessoas.


A embaixada, em parceria com o Distrito Federal, tem ainda um projeto compensatório de revitalização urbana para “adotar” uma praça em um terreno público próximo à embaixada. O esforço acrescenta novos estacionamentos e plantações de árvores típicas do cerrado.

Fonte-R7

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