Começa nesta segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, um dos mais tradicionais eventos da música de concerto do país. A 25ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea, realizada pela Funarte em parceria com a Escola de Música da UFRJ. Serão 56 obras, a preços populares: R$ 10 inteira e R$ 5 a meia entrada. Nesta edição do evento, um dos focos é a diversidade, como mais pessoas negras e mulheres. É o que explica o coordenador de Ópera e Música Clássica da Funarte, Hudson Lima.
“Nós estamos falando de grupos que historicamente foram subrepresentados dentro da história da música de concerto. Não porque não produzissem ou porque essas peças não tivessem um valor artístico, mas muitas vezes porque elas não têm ou não tiveram a oportunidade de estar neste palco com a dignidade que merecem”.
Os concertos serão realizados em três palcos, todos localizados na região central do Rio. Na Sala Cecilia Meireles serão apresentados os concertos orquestrais; no Teatro Dulcina, os de música de câmara; e, na Sala Funarte Sidney Miller, os de música eletroacústica e acusmática. Neste ano, quatro compositores brasileiros serão homenageados, como explica Hudson Lima.
“Edino Krieger, não poderia deixar de estar nesta edição, pela importância história que ele tem com a Bienal, Jorge Antunes, Aylton Escobar e Marisa Rezende. Será um prazer nós escutamos as composições destes artistas tão renomados para a música brasileira”.
A Bienal é realizada sem interrupção desde 1975. O evento também conta com transmissão ao vivo pelos canais youtube.com/funarte e youtube.com/artedetodagente.
