O ministro da Justiça, Flávio Dino, o movimento extremista Sleeping Giants (SG) e uma jornalista foram desmentidos por uma “checagem” feita no Twitter, sobre o Projeto da Censura. Depois de ter sido comprada pelo empresário Elon Musk, a rede social permite aos usuários inserir um aviso em publicações falsas ou imprecisas.
Dino compartilhou um tuíte do SG, segundo o qual o Google estaria usando as próprias ferramentas para “atacar” o Projeto da Censura. Além disso, o Twitter supostamente “deslogou” usuários a favor da medida.
“O Twitter não está deslogando propositalmente contas por conta do PL”, informa o aviso dos leitores, que mostra um link para uma reportagem. “A rede social está passando por instabilidades no mundo inteiro, como noticiado pela Reuters.”
Estou encaminhando o assunto à análise da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas. https://t.co/amkQe57ffc
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) May 1, 2023
A jornalista Daniela Lima, âncora da CNN Brasil, também foi advertida pelos leitores, depois de acusar o Google de “atacar institucionalmente o PL”. A mulher também sugeriu que a big tech diminui o alcance de postagens a favor do Projeto da Censura. Dessa forma, publicou uma foto para “escapar do algoritmo”.
Fiz a foto para escapar do algoritmo pic.twitter.com/doOlSrThxJ
— Daniela Lima (@DanielaLima_) May 1, 2023
O texto do Projeto da Censura deve ser votado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 2.
Leia também: “Golpe em câmera lenta”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 162 da Revista Oeste