O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que a candidatura do senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) vai ser julgada na próxima sessão da Corte Eleitoral, a ser realizada na quinta-feira 15.
A Federação Brasil Esperança do Paraná, formada pelo PT, PCdoB e PV, foi quem questionou a candidatura do ex-juiz, que se elegeu com 33,5% dos votos válidos no Estado (quase 2 milhões de votos).
Como o pedido contra Moro chegou ao TSE
A juíza Cláudia Cristina Cristofani, relatora do caso no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), rejeitou o pedido para que a candidatura do senador fosse cancelada em 13 de outubro. Dessa forma, a esquerda levou o caso ao TSE.
Os partidos acusam Moro de não formalizar a filiação com o União Brasil no prazo estabelecido em 2 de abril. Os advogados pediram ao TSE para reformar a decisão da Justiça Eleitoral do Paraná e a cassação do ex-juiz.
Moro formalizou sua filiação ao União Brasil em São Paulo, onde tentou transferir seu domicílio eleitoral, porém, o Tribunal Regional de São Paulo anulou a transferência em 7 de junho. Então, o ex-juiz foi concorrer à vaga do Senado pelo Paraná.
