O segundo dia da Bienal da Une, no Rio de Janeiro, foi palco de um ato de refundação popular do Ministério da Cultura, com a presença da ministra Margareth Menezes.
A ministra recebeu um manifesto das mãos dos presidentes da Une, União Nacional dos Estudantes; UBES, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Associação Nacional dos Pós-Graduandos e da CUCA, Circuito Universitário de Cultura e Arte.
O manifesto reivindica a popularização da cultura com a descentralização da produção cultural pelo Brasil.
Os estudantes pedem a desconcentração da produção, do acesso e dos recursos da cultura, de forma a contemplar todas as regiões do país, como destacou a presidente da UNE, Bruna Brelaz.
A ministra Margareth Menezes participou de ato no palco principal da Bienal. Antes, em entrevista à imprensa, Menezes ressaltou a importância da atuação dos estudantes no cenário político do país.
Presente na Bienal, o comunicador, ativista, fundador do jornal Voz das Comunidades, Renê Silva, defendeu a criação de uma política que dê mais oportunidades para os jovens.
O maior festival estudantil da América Latina termina neste domingo e é o primeiro presencial após a pandemia.
O evento conta com debates, oficinas e palestras sobre saúde, arte, cultura, educação, ativismo, política, ciência e tecnologia. A programação é aberta ao público e conta com apresentações musicais nos Arcos da Lapa.
