Uma perícia realizada em um vídeo gravado no dia 26 de fevereiro de 2019 confirmou que é o padre Júlio Lancellotti que aparece se masturbando para um jovem menor de idade. A arquidiocese arquivou o caso, alegando manter-se distante de “interesses ideológicos e políticos” que circundam o caso
A Arquidiocese de São Paulo arquivou o caso relacionado à videochamada íntima entre o padre Júlio Lancellotti e um menor de idade. Em comunicado divulgado na terça-feira (23), a arquidiocese esclareceu que se trata de uma denúncia que já havia sido objeto de investigação em 2020. De acordo com a nota, o caso já havia sido descartado tanto pela Arquidiocese, quanto pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O pároco nega veementemente as acusações.
Após solicitação da arquidiocese para ter acesso ao vídeo no início do mês, o material em questão foi encaminhado pelo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Milton Leite (União Brasil), na terça-feira (23).
As imagens revelam uma videochamada com duas pessoas, sendo uma delas com a câmera desligada e a outra retratando um homem idoso se masturbando. O vídeo também exibe o chat com conversas de tom sexual com o menor de idade. A autenticidade do vídeo era questionada, até uma perícia realizada recentemente.
A Arquidiocese afirmou que permanece atenta a possíveis elementos de verdade relacionados aos fatos denunciados, supostamente mantendo-se distante de “interesses ideológicos e políticos” que circundam o caso.