Na importante temporada de 2023, o Atlético completará 10 anos de sua primeira e única conquista da Copa Libertadores da América, e é inevitável que a torcida relembre os personagens históricos, que buscaram a taça de maneira única. Entre jogadores experientes, com passagens por diversos cantos do mundo, estava o garoto Bernard, que se tornaria uma das maiores promessas do Galo.
O jogador chegou às categorias de base do Atlético Mineiro em 2006, quando tinha apenas 14 anos. Sua altura inicialmente foi um problema, e precisou passar por diversos procedimentos para superar o obstáculo. Em 2010, foi emprestado ao Democrata SL, para a disputa do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, e foi o maior destaque do torneio, com 16 jogos e 14 gols.
Em 2011, com grandes oportunidades no time do famoso técnico Cuca, que comandava o Galo na época, o presidente do clube, Alexandre Kalil, chegou a recusar uma proposta de 7 milhões de euros do Spartak Moscou, da Rússia, que gostaria de levar o jogador. Atualmente, um dos grandes xodós da Massa Atleticana, Bernard atua pelo Panathinaikos, em acordo até até julho de 2024.
Bernard crava seu nome na trajetória alvinegra
A importância do jogador se tornou ainda mais evidente no Campeonato Brasileiro de 2012, com a chegada do ídolo mundialmente conhecido, Ronaldinho Gaúcho e do atacante Jô, trio extremamente decisivo que garantiu o Galo na vice liderança do Campeonato Brasileiro 2012. Consequentemente, o Atlético se classificou à Copa Libertadores, campeonato que não participava desde 2000.
Diante de viradas históricas e jogos incrivelmente emocionantes, o Atlético conquistou a Copa Libertadores de 2013, com grande influência da Massa Atleticana, que atuou como um jogador extra. Não demorou para que a venda de Bernard se tornasse irrecusável, e acabou sendo vendido ao Shakhtar Donetsk da Ucrânia, por R$ 77 milhões.