A Justiça Federal em Brasília acatou, na sexta-feira 20, o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para ampliar de R$ 6,5 milhões para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens dos supostos financiadores dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Os recursos serão usados para reparar os danos materiais causados pelas depredações.
O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, da 8ª Vara Federal de Brasília, é o responsável pela decisão. Em 12 de janeiro, o magistrado já havia determinado o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens dos suspeitos.
O cálculo sobre o dano ainda está sendo verificado. Contudo, a AGU citou que a Câmara estima um valor de R$ 1,1 milhão em estragos — sem considerar o custo para restaurar obras de arte. No Planalto, as cifras se aproximam de R$ 8 milhões. Já no Supremo Tribunal Federal, o vandalismo causou um prejuízo de quase R$ 6 milhões.
Segundo Ribeiro, os bloqueios têm o objetivo de “assegurar o ressarcimento dos milionários danos patrimoniais causados ao Erário público”.