O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil-MA), disse que o governo federal vai “turbinar” os Correios com aportes financeiros, além de “modernizar” e “recuperar” a imagem da estatal. A ideia é estabelecer uma “parceria” entre a empresa e o Executivo para viabilizar “programas sociais”.
“Decidida e anunciada pelo presidente Lula, a retirada dos Correios do Plano Nacional de Desestatização, a intenção e a meta são reforçar o papel da empresa na oferta de cidadania, como parceira dos programas sociais destinados à população carente e às regiões mais distantes”, disse Filho, ao tomar posse.
Segundo o novo ministro das Comunicações, ele conta com a “incomparável capilaridade” dos Correios para garantir que a proposta de seu uso seja “bem-sucedida”. A fala ocorreu depois de o presidente Lula (PT) assinar uma ordem para retirar a empresa da lista de privatizações da Fazenda.
Durante o governo Bolsonaro, o então Ministério da Economia pretendia vender a empresa por quase R$ 1 bilhão.
Em 2005, com o escândalo do Mensalão, descobriu-se que os Correios foram usados pelo PT para pagar propinas a parlamentares do Congresso Nacional. O intuito era garantir a governabilidade de Lula.
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