Alunos da Escola Municipal Antônio Albuquerque Sousa Filho, no Parque Potira, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, estão sem aula presencial por falta de energia e de água na unidade. A prefeitura afirma que os problemas são causados pela baixa tensão na rede elétrica.
Questionada pela reportagem a Enel informou que vai enviar uma equipe ao local para inspecionar a rede e “tomar as medidas necessárias para normalizar a situação”.
A mãe de um aluno do colégio, que não quer ser identificada, informou ao que não houve aula presencial nesta quinta-feira (15) por motivo de falta de água e de luz. Além disso, os pais foram chamados para irem buscar as provas bimestrais dos filhos para serem aplicadas em casa e depois devolvidas na unidade.
Segundo a denunciante, é a segunda vez só essa semana que a filha fica sem aula presencial, mas o problema já vem desde agosto.
“Desde agosto que sempre tem algum motivo para não ter aula, ou é falta de água, ou é falta de luz. E quando tem luz, do nada tem falta energia no meio da aula. Quando a escola está sem água, as crianças da manhã estudam até 9h; e as da tarde, até 15h”, disse.
Para a mãe, os problemas na escola municipal está comprometendo o aprendizado da filha e dos demais alunos.
“Já era para ela está escrevendo em letra cursiva e lendo bem, mas o pessoal da sala dela não está. Teve até uma reunião com os professores para falar sobre isso. Eles sempre culpam a pandemia”, relatou a mãe de aluno.
Conforme a Secretaria de Educação de Caucaia, a falta de luz nesta quinta-feira foi causada um pico de tensão no fornecimento de energia elétrica, o que provocou o disparo do disjuntor e ocasionou o desligamento de fornecimento de energia para a unidade escolar.
“Imediatamente, uma equipe da Secretaria de Infraestrutura de Caucaia (Seinfra), foi até o local e o fornecimento de energia foi reestabelecido”, informou a Secretaria da Educação.
‘Baixa tensão’
De acordo com a Secretaria, a rede elétrica que atende a escola municipal “é insuficiente para a demanda de energia para a unidade escolar”, o que tem ocasionado constantes quedas de energia desde agosto deste ano.
Ainda conforme a pasta, o problema ocasionado pela baixa tensão tem impactado também no fornecimento de água, já que a caixa d’água é abastecida com a utilização de energia elétrica.
“Para solucionar definitivamente o problema, a Seinfra já solicitou à empresa responsável pelo fornecimento de energia o aumento de carga”, disse a Secretaria.
Sobre a redução da carga horária das aulas em sala de aula, a Secretaria da Educação disse que a medida foi tomada pela direção em conjunto com o órgão, para garantir a continuidade do ano letivo.
“Os estudantes dos anos finais, 5ª ao 9ª ano, têm recebido trabalhos dirigidos a fim de complementar a nota do bimestre, não sendo assim prejudicados”.
As informações são do g1