Com o tema “Sons do Criar – Artesanato que toca a gente” e uma escultura gigante de uma rendeira recepcionando os visitantes, começa nesta quarta-feira (3), mais uma edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato.
A Fenearte, considerada a maior feira do gênero na América Latina, acontece no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, até 14 de julho.
São mais de cinco mil artesãos, de iniciantes a profissionais. Filha de Artesãos, com ateliê próprio, a ceramista Lenynha Tibúrcio está expondo suas coleções e trabalhos autorais.
“Eu exponho há 12 anos, individual. A Fenearte pra mim é muito importante, é como se fosse uma vitrine para a gente. Expõe nosso trabalho, nossa obra, para o mundo.
Se para muitos o artesanato vem da tradição familiar, como Lenynha, para outros é uma redescoberta profissional, como no caso de Jaciara Rolin, nutricionista aposentada, que desde 2016 trabalha com costura criativa.
“Eu uso muito retalhos certo para fazer. É uma técnica que a gente chama de patchwork. Vamos eu e as alunas, com os produtos que elas fazem. É uma forma de incentivar também. Este ano a gente tá levando, em média, umas 600 peças, de casa, de bolsas, de necessaire, de jogos americano… Tem uma variedade bem significativa de peças”.
Nesta edição, o homenageado é o artesão Mestre Nado, que tem como referência de trabalho a produção de instrumentos musicais, tendo o barro como matéria prima.
A Feira terá ainda pelo menos sete desfiles de moda, dez oficinas de produção e empreendedorismo e rodas de diálogos com profissionais e pesquisadores de moda.
Estão previstas ainda oficinas de gastronomia, artesanato, cerâmica, instrumentos musicais, máscaras, produção de bonecas e mamulengos.
Em paralelo à feira, haverá mais de 70 atrações musicais e de grupos que remetem as tradições, folclore e ancestralidade pernambucana.
Pelo site fenearte.pe.gov.br é possível saber a programação completa, valores dos ingressos e translados gratuitos que levam até o Centro de Convenções de Pernambuco.