Espaços culturais de diversas cidades gaúchas sofreram severos danos com os temporais. Entre os equipamentos estão o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, a Casa de Cultura Mário Quintana e o Memorial do Rio Grande do Sul, localizados na região central da capital, Porto Alegre.
Mas, apesar dos prejuízos, os acervos dessas instituições foram preservados, graças a medidas preventivas, como explica a secretaria de estado de Cultura, Beatriz Araújo…
“Graças a uma força tarefa emergencial que nós montamos na semana passada. Essa ação preventiva das nossas equipes, ela começou nos dias anteriores e se estendeu até pouco tempo antes da inundação desses espaços”.
Para a contenção dos danos, o acervo dessas instituições foi levado para locais seguros, como andares superiores nos próprios locais. A secretaria dá como exemplo o trabalho realizado no Museu de Arte.
“Muitas obras desse museu já estavam expostas devido a exposição que celebra os 70 anos do museu. Mas essa força tarefa levou as demais peças em tempo para os andares superiores. É importante dizer que movimentar obras de arte é uma operação complexa”.
Mas a precaução não foi suficiente para evitar danos em todos os locais atingidos, especialmente em cidades menores do estado, como explica a secretaria…
“Entre as instituição de outros municípios gaúchos a mais gravemente afetada foi o Museu Estadual de Carvão. Onde todo o acervo de documentos que foram molhados já foi levado para um congelador de um frigorífico que fica na cidade de São Jerônimo”.
Também chamou a atenção do país um vídeo da livraria Taverna, que fica no térreo da Casa de Cultura Mário Quintana. O local foi completamente inundado. E, a avaliação dos estragos só poderá ser feita quando as águas da enchente baixarem.
*Com produção de Joana Lima